quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Conferência de Copenhague será de 7 a 18 de dezembro de 2009

A próxima conferência da ONU sobre mudança climática será em Copenhague, de 7 a 18 de dezembro, uma semana depois da data inicialmente anunciada, devido à grande festa muçulmana do Sacrifício. A decisão foi tomada nesta sexta-feira à noite, na Conferência de Poznan (Polônia).Para evitar ter de interromper as discussões, como aconteceu este ano, e a pedido dos países muçulmanos, o encontro de Copenhague, inicialmente previsto para acontecer entre 30 de novembro e 11 de dezembro, foi adiado por uma semana.Um país da região de América Latina e Caribe sediará a conferência de 2010.A África do Sul se ofereceu para receber o evento de 2011.



Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/12/12/conferencia+de+copenhague+sera+de+7+a+18+de+dezembro+de+2009+3207509.html

domingo, 25 de outubro de 2009

Sacolas ecológicas ECOBAG


São uma ótima opção para substituir as sacolas plasticas, diminuindo assim a quantidade de sacolas plásticas descartadas no meio ambiente.

Sacolas Oxiobiodegradável


Sacola Oxi-biodegradável: O uso desta sacola pode diminuir o impacto ambiental, causado pelo acúmulo de resíduos sólidos a zero. Enquanto uma sacola plástica convencional pode levar 100 anos para se decompor na natureza, esta sacola oxi-biodegradável leva apenas 18 meses. O produto final continua a ter todas as propriedades do plástico tradicional, inclusive resistência adequada para as suas compras.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Calota polar do Ártico pode derretar totalmente dentro de 20 ou 30 anos


LONDRES, Reino Unido (AFP) - A calota polar do Ártico desaparecerá dentro de 20 a 30 anos, mas em apenas dez anos o Ártico será considerado uma via marítima segura, concluíram nesta quarta-feira cientistas, após a análise dos dados recolhidos em uma missão realizada pelo expA calota terá completamente desaparecido no verão entre 20 e 30 anos, mas terá fortemente diminuído em bem menos tempo. Em dez anos, o oceano ártico será considerado um mar aberto à navegação durante a estação de verão", declarou Peter Wadhams, professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra.
Em uma coletiva de imprensa em Londres, ele apresentou as conclusões das análises realizadas a partir dos milhares de dados recolhidos durante uma missão de 73 dias dirigida pelo explorador britânico Pen Hadow.
O objetivo era medir, no inverno e in loco, a espessura da calota para especificar as previsões sobre o derretimento da calota ártica.
Em quase 450km percorridos pela equipe, a espessura média do gelo observada era de 1,8 metro nas cristas formadas pela pressão, era de 4,8 metros.
"Uma espessura de 1,8m é característica de uma camada de gelo formada durante o ano, que é mais vulnerável no verão. E o gelo acumulado em vários anos diminui de forma acelerada", continuou Wadhams. "É um exemplo do aquecimento climático em ação", acrescentou.
Para o doutor Martin Sommerkorn do Fundo Mundial para a natureza (WWF), parceiro da expedição, o estudo esboça um quadro muito sombrio referente ao derretimento da calota mais rápido do que pensamos, destacando que este desaparecimento teria um impacto além do Ártico.
Além do desaparecimento da fauna, este derretimento provoca o aumento do nível dos oceanos, modificações atmosféricas e de correntes marítimas, e também a liberação de volumes muito importantes de gás causador do efeito estufa, considerados responsáveis do aquecimento climático, explicou.
Segundo ele, o permafrost ártico absorvem duas vezes mais CO2 que a atmosfera e os fundos marinhos gelados do Ártico também absorvem mais que o acúmulo de reservas de carbono, petróleo e gás do planetalorador Pen Hadow.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Sem ter onde depositar, SP passará a 'exportar' lixo

No domingo, São Paulo não terá mais onde depositar o lixo domiciliar dos mais de 10 milhões de moradores e levará 13 mil toneladas diárias para aterros em outros municípios. O último aterro sanitário em funcionamento, o São João, em São Mateus, na zona leste, terá a operação encerrada. A EcoUrbis, que administra o local, diz que o plano de encerramento já foi aprovado pelo Pelos próximos 15 anos, haverá obras de manutenção, monitoramento ambiental, de gases e geotécnico, para evitar desmoronamentos, além de transporte e tratamento de chorume, segundo a EcoUrbis. O depósito, que iniciou operação em 1992, tem hoje uma montanha de lixo de mais de 160 metros de altura, equivalente ao Edifício Altino Arantes, também conhecido como Edifício do Banespa. É mais alto também que o Edifício Itália, com 45 andares. A área onde está instalado, na Estrada do Sapopemba, no limite com a cidade de Mauá, tem cerca de 500 mil metros quadradosConselho Estadual do Meio Ambiente (Consema).
Como a capital não dispõe de uma política municipal de resíduos sólidos, é aguardada a liberação de licença para que seja construído um novo aterro sanitário, ao lado do São João, em área de 435 mil metros quadrados, equivalente a 60 campos de futebol. De acordo com a EcoUrbis, falta apenas o Termo de Imissão na Posse da área onde será construído o novo aterro, documento que a Prefeitura deve obter e repassar para a concessionária. A empresa estima que a partir do momento em que conseguir a licença serão necessários mais seis meses para a construção do novo depósito e adaptação do terreno para lixo doméstico.
A Secretaria Municipal de Serviços, responsável pelas concessões, informou que a empresa que opera o São João terá de arcar com os custos do envio do lixo para outra cidade. "As concessionárias têm sob sua responsabilidade coleta, transporte e destinação final dos resíduos recolhidos, seja domiciliar, seletivo ou de serviços de saúde. Mesmo que o aterro São João seja fechado por esgotamento, a Ecourbis deverá destinar os resíduos em aterros devidamente licenciados pela Cetesb. Com relação a instalação de novos aterros, esclarecemos que a nova área para atender a região sudeste (São João, EcoUrbis) está aguardando a imissão de posse. No caso da região noroeste (Bandeirantes, Loga), a empresa apresentou novas áreas que estão sob análise. Não há impedimento legal para levar resíduos para outras cidades", diz, em nota. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Nossos pecados da capital


17-09-09) – O motorista olhou para um lado, nada; só Ipês carregados de flores amarelas. Olhou para o outro, vazio; apenas um cachorro penteando, com a língua, os pelos de outro de sua espécie. Olhou para cima, ninguém na varanda dos prédios, só uma Lua grávida e estrelas que podem ter morrido há milhares de anos. Sem testemunhas humanas, arremessou pela janela do carro o que sobrou do lanche indigesto comprado no drive-thru da esquina. O primeiro a tocar o chão num estouro seco de tiro foi o copo de refrigerante; entretanto, acredita-se que a responsável por desencadear a avalanche que dizimou toda a cidade foi a vibração do guardanapo antes de tocar o asfalto.Pareceria Mont Blanc se, em vez lixo, fosse neve. Uma massa cinzenta e fétida feita de restos de toda a cidade rolou carregando árvores, pessoas, suas construções e história. Levou a menina bonita da casa 19 que sonhava em ser a mais bonita. Levou o rapaz do segundo andar que sonhava em impressionar os amigos namorando a menina da casa de 19. Levou o bêbado, o casal que dormia juntinho, o sonâmbulo que roubava a geladeira. O menino no berço, o terço, o futebol no canal cinco.O fato é verídico, apenas ainda não aconteceu. E sempre me vem à mente quando vejo um motorista arremessando lixo pela janela do carro. Sei que é uma cena profética, mas não inédita; a cada chuva um pouco mais forte, ela revela seu potencial de realização. Mais difícil de compreender é por que ainda não nos demos conta de que evitá-la ou apressá-la está em nossas mãos.Teoria da poluiçãoPara não ser ranzinza, prefiro acreditar que a atitude é típica de quem ainda não se deu conta de que o espaço público não só nos pertence como pagamos muito caro por ele. Inconsciência de quem fica indignado com os políticos que usam o dinheiro público para fins pessoais, mas acaba usando seus fins pessoais para acabar com o espaço público.O gesto é, antes, uma autossabotagem, como colar chiclete embaixo da mesa da cozinha ou jogar lixo no próprio quintal, crente de que um elemento mágico (a mãe?) fará a sujeira desaparecer.Mas dói ver nosso espaço vandalizado por alguém que, muitas vezes, posa de majestade em um carrão. Dá vergonha de ver árvores centenárias, sábias, muitas nossas avós e bisavós, assistindo a essa degradação.Uma interessante teoria diz que o lixo do planeta é proporcional ao nosso lixo interior (leia-se: pensamentos, sentimentos, emoções). Tudo que está fora é um reflexo do que está dentro de nós. Faz todo o sentindo. O negócio, então, é arregaçar as mangas e começar uma boa faxina nos cômodos de nossos corpos, físico, mental, emocional etc. Limpar tantas camadas quanto nossa água sanitária for capaz de alcançar. Quem sabe aí teremos uma chance.PS.: Quando as árvores ficam estressadas florescem mais vezes. Nós, nos autodestruímos. PS1.: se você fuma no carro e não quer mais deixar sua bituca poluindo o ambiente por até cinco anos, um novo produto produzido a partir da matéria básica para fabricação de embalagens PET, o “Bota-Bituca”, pode ser uma solução. PS2.: se você é do tipo que acha esses argumentos em prol da sua vida e da vida no planeta uma grande bobagem, pense, então, no seu bolso. Segundo artigo do 172 Código Brasileiro de Trânsito, atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias rende ao condutor uma infração média. Uma? Média? Que lixo.


Texto: Mirna Bom Sucesso
Fotos: Renato Takahashi/divulgação

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Francisco Alves Mendes Filho,


Conhecido como "Chico Mendes" (Xapuri, 15 de dezembro de 1944Xapuri, 22 de dezembro de 1988), foi um seringueiro, sindicalista e ativista ambiental brasileiro. Sua intensa luta pela preservação da Amazônia o tornou conhecido internacionalmente e foi a causa de seu assassinato.

Ainda criança, começou seu aprendizado do ofício de seringueiro, acompanhando o pai em excursões pela mata. Só aprendeu a ler aos 20 anos de idade, já que na maioria dos seringais não havia escolas, nem os proprietários de terras tinham intenção de criá-las em suas propriedades. [1]
Iniciou a vida de líder sindical em 1975, como secretário geral do recém-fundado Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia. A partir de 1976 participou ativamente das lutas dos seringueiros para impedir o desmatamento através dos "empates" - manifestações pacíficas em que os seringueiros protegem as árvores com seus próprios corpos. Organizava também várias ações em defesa da posse da terra pelos habitantes nativos.

Em 22 de dezembro de 1988, exatamente uma semana após completar 44 anos, Chico Mendes foi assassinado com tiros de escopeta no peito na porta dos fundos de sua casa, quando saia de casa para tomar banho. Chico anunciou que seria morto em função de sua intensa luta pela preservação da Amazônia e buscou proteção, mas autoridades e a imprensa não deram atenção. Casado com Ilzamar Mendes(2º esposa), deixou dois filhos, Sandino e Elenira, na época com dois e quatro anos de idade, respectivamente. Em 1992 foi reconhecida através de exames de DNA uma terceira filha.
A justiça brasileira condenou os fazendeiros Darly Alves da Silva e Darcy Alves Ferreira, responsáveis por sua morte, a 19 anos de prisão, em dezembro de 1990. Darly fugiu em fevereiro de 1993 e escondeu-se num assentamento do INCRA, no interior do Pará, chegando mesmo a obter financiamento público do Banco da Amazônia, sob falsa identidade. Só foi recapturado em junho de 1996. A falsidade ideológica rendeu-lhe uma segunda condenação: mais dois anos e oito meses de prisão.